domingo, 28 de dezembro de 2008

#montagem

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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

vídeo #2

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Terroristas

Terroristas

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Nan

Há quem tire fotografias para não esquecer

Desde os 14 anos que Nan Goldin tira fotografias para nunca se esquecer das pessoas que amou ou que a amaram. É ela que o diz no seu auto-retrato cinematográfico “I'll be your mirror” . É uma forma de perpetuar as pessoas mesmo quando elas já cá não estão.
Através das fotografias Nan Goldin escreveu a história da sua vida.
No entanto, percebeu que a memória emocional é bastante mais complexa que a memória da imagem. Uma fotografia é uma memória congelada. A memória emocional nunca se satisfaz com uma fotografia…
Eu gosto de escrever porque assim conservo a memória completa do momento exacto em que as palavras foram escritas e sentidas, com toda a complexidade que o acto de escrever pode trazer para descrever determinado momento.
Ao fazer pesquisa para “Terroristas”, fui buscar coisas que tinha escrito há algum tempo e recuperei memórias. Apercebi-me que é muito difícil começar a contar uma história. Uma história começa quando? Há histórias tão difíceis de contar, há histórias tão difíceis de revelar…

sábado, 15 de novembro de 2008

Mother and Father

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Talking with Terrorists

Dou-me com terroristas porque trato-os como seres humanos. Eram homens simples. Tinha uma afinidade com eles... A única forma de derrotar os terroristas é falar com eles. Claro que eles fizeram coisas terríveis mas têm esposas, brincam com os seus filhos. São pessoas normais (...). Não há grande diferença entre um terrorista e uma pessoa normal (...). A chave para a ideologia de violência é ver o inimigo como um ser humano inferior. São apenas judeus, pretos, homossexuais. Não são normais. É melhor pensar neles como animais... olhem para eles... falam outra língua, são escuros, são pretos e maus. Pensar neles como coisas assustadoras... assim é muito mais fácil matá-los.
Talking with Terrorists
Robin Soans

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

imagem #2

confessionario

terça-feira, 21 de outubro de 2008

música #1

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

imagem #1

guernica

sábado, 11 de outubro de 2008

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Deus

É sempre difícil contar uma história… sobretudo quando é uma história verdadeira.
É difícil recordar a sequência dos acontecimentos porque eles aparecem sempre misturados com sentimentos difusos.
Gostava de contar uma história de Amor.
Gostava de falar de uma mulher que conheci.
Foi a 13 de Setembro de um ano qualquer. Não. Conheci-a antes. Conheci-a antes de a ver. O Amor nasceu nesse momento. E esse Amor contaminou-me e continua a contaminar-me… mesmo que os meus olhos só a vejam de olhos fechados. Fecho os olhos e por mometos recordo o sabor do iogurte de morango que ela me trazia de Abrantes. Nesse ano, estávamos separados. E eu só comia iogurte quando ela me vinha visitar. Recordo-me de me esconder atrás da porta para não me verem chorar. E repetidamente, ela tinha que partir e eu escondia-me atrás da porta. Chorava, sonhava com monstros e acordava aterrorizado. (continua)

Um dia, o monstro tomou conta do corpo do homem que ela amava e quando o monstro o levou ela não se escondeu atrás das portas com medo que a vissem chorar. (continua)

Um dia, o monstro voltou e instalou-se com uma vontade feroz de derrubar a torre de Amor que esta mulher tinha dentro de si. Começou por colocar uma bomba perto do seu coração, e aos poucos foi disseminando pequenas bombas por todo o seu corpo. (continua)

Um dia o monstro conseguiu destruir o Amor e eu quis matá-lo… Não o encontrei. Ele já estava morto. (continua)

sábado, 4 de outubro de 2008

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Acreditar em Deus diminui a dor?

Uma equipa de cientistas britânicos descobriu que há razões para acreditar que as pessoas que crêem em Deus sentem menos dor. Os investigadores das Universidades de Oxford e Cambridge analisaram as reacções de 24 voluntários (12 católicos praticantes e 12 assumidamente não crentes) envolvidos numa experiência. Depois de contemplarem duas pinturas durante 30 segundos (uma religiosa e outra não), as 24 pessoas recebiam uma descarga eléctrica e tinham de descrever o grau de dor numa escola de 0 a 100. Ao analisarem os dados, os investigadores confirmaram que as reacções depois da imagem não religiosa eram semelhantes. No entanto, as reacções depois da imagem religiosa foram bastante diferentes, com uma diferença de 12 por cento de dor entre os crentes e os não crentes. Os cientistas passaram, então, à segunda fase da pesquisa e analisaram as ressonâncias magnéticas dos cérebros dos voluntários. Os dois grupos mostraram diferenças substanciais: só nos cérebros dos devotos uma área conhecida como córtex pré-frontal ventrolateral, uma zona relacionada com a regulação da dor, se activava depois de verem a imagem religiosa.
A conclusão do estudo sugere que a crença religiosa produz um efeito semelhante ao placebo. Ajuda as pessoas a reinterpretarem a dor, a senti-la menos ameaçadora. Estas pessoas sentiam-se seguras ao contemplarem a imagem religiosa, sentiam-se protegidas.
Lendo esta notícia não deixo de me perguntar. Se eu acreditasse em Deus, sentiria menos dor? Se eu contemplar com forte sentido de devoçao uma qualquer imagem, religoisosa ou nao, poderei voltar a sentir fé? E o terrorismo? Ao acreditarmos em Deus, e ao sermos objecto e sujeito de pequenos actos terroristas, será que o integramos na nossa vida como uma derivação divina? Será que Deus é o maior terrorista da História?

domingo, 28 de setembro de 2008

quinta-feira, 27 de março de 2008

Broken Heart

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Terroristas

Já magoaste alguém ao ponto de te poderem chamar terrorista? Já alguém te magoou ao ponto de lhe poderes chamar terrorista?

A Teoria do Caos defende que pequenos actos cometidos numa parte do mundo podem ter consequências devastadoras numa outra parte do mundo. Gosto da ideia de transferência energética amplificada do individual para o colectivo e gostava que me ajudassem a construir este espectáculo…

Quero alargar a definição “terrorista”. Quero falar do terrorismo global mas também do terrorismo individual.

Contem-me histórias do vosso terrorismo quotidiano, não me interessa a moral da história, só a história, os factos e a consciência de que a guerra global pode ser reflexo das nossas guerrilhas quotidianas. A física quântica e o teatro junto…

É a primeira vez que me proponho construir um espectáculo sem um texto pré-definido.

Mandem-me a vossa história para carlosafonsopereira at iol.pt.

E no final partilhamos o texto que construímos. E a partir daí…